O ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebe o candidato dos EUA à presidência do Banco Mundial, Jim Yong Kim. Foto: Marcello Casal/ABR |
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse há pouco que o Brasil ainda não tem uma posição sobre o candidato que irá apoiar para a presidência do Banco Mundial e que o país trabalhará para que o Brics tenha uma posição conjunta. Após encontro com o candidato dos Estados Unidos ao cargo, Jim Yong Kim, Mantega informou que o Brasil deve se manifestar sobre a disputa até o final da próxima semana.
O ministro elogiou o currículo de Jim Yong Kim e disse que ele tem uma "boa experiência". "Ele é médico, reitor de uma importe universidade americana, tem um excelente currículo, um homem que tem vivência das questões dos países pobres, dos países emergentes menos desenvolvidos, viveu 15 anos no Peru. Então, não resta dúvida que tem uma boa experiência", argumentou o ministro.
Segundo ele, antes de definir um candidato, o Brasil fará sabatinas com os outros dois postulantes ao posto. Um dos critérios, cobrado tanto pelo Brasil como pelos demais países do Brics, é que a escolha se dê por mérito e não pela nacionalidade. Além disso, o candidato terá de se comprometer a dar continuidade às reformas na instituição.
"Foram feitas reformas no Banco Mundial, que foram tímidas, que não dão a representatividade necessária para os países emergentes, embora tenha avançado, temos que dar continuidade, dar mais representatividade nas diretorias e nas vice-presidências aos países emergentes", disse o ministro.
"Tem várias diretorias, várias vice-presidências e muitas vezes eles colocam um europeu, um japonês. Portanto, tem que haver mais espaço para os emergentes", completou.
Segundo ele, antes de definir um candidato, o Brasil fará sabatinas com os outros dois postulantes ao posto. Um dos critérios, cobrado tanto pelo Brasil como pelos demais países do Brics, é que a escolha se dê por mérito e não pela nacionalidade. Além disso, o candidato terá de se comprometer a dar continuidade às reformas na instituição.
"Foram feitas reformas no Banco Mundial, que foram tímidas, que não dão a representatividade necessária para os países emergentes, embora tenha avançado, temos que dar continuidade, dar mais representatividade nas diretorias e nas vice-presidências aos países emergentes", disse o ministro.
"Tem várias diretorias, várias vice-presidências e muitas vezes eles colocam um europeu, um japonês. Portanto, tem que haver mais espaço para os emergentes", completou.
*Fonte: Agência Brasil
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