Em sua primeira intervenção na cúpula do G-20, em Cannes, a presidenta
Dilma Rousseff disse que o Brasil está pronto para contribuir com a
Europa. Entretanto, ela acredita que a ajuda deve ser feita por meio do
Fundo Monetário Internacional (FMI). Essa é a modalidade defendida pelo
Brasil, já que pode representar um aumento das cotas no fundo, no
futuro, e da representatividade na governança global, ao contrário da
compra direta de títulos da dívida da zona do euro.
A presidenta
disse que é solidária ao continente, mas ressaltou que é preciso
"liderança, visão clara e rapidez" para solucionar a crise. Conforme
Dilma, a Europa é um patrimônio democrático que precisa ser preservado.
As observações foram feitas durante o almoço dos chefes de Estado e de
governo na abertura da cúpula do G-20.
Dilma pediu detalhes do
pacote europeu. Para ela, a crise europeia pode respingar nos
emergentes. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, transmitiu votos
de pronta recuperação ao ex-presidente Lula e mandou o seguinte recado:
"Nós o amamos". O encontro do G-20 termina hoje.
Fonte: Agência Estado
Dilma defende ajuda do Brasil através do FMI
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