O Rio Grande do Norte atingiu a marca de 5.330.882 de preservativos masculinos distribuídos em 2011. De acordo com a responsável técnica pelo Programa de DST/AIDS e Hepatites Virais, Dayse Nóbrega, a camisinha feminina permite que a mulher decida sobre o uso do preservativo, de modo que essa escolha não seja apenas do homem. “Infelizmente, a parcela de mulheres que utiliza o preservativo feminino ainda é muito pequena, é preciso fazer com que elas também tenham o hábito de usar essa alternativa, para divisão de responsabilidades”.
A camisinha feminina é uma estratégia de prevenção que faz parte da política brasileira de ampliar as opções de proteção às doenças sexualmente transmissíveis, que leva em conta aspectos de gênero, sexo e vulnerabilidades, como profissionais do sexo e mulheres em situações de violência doméstica e/ou sexual, pessoas vivendo e convivendo com HIV/aids, usuárias de drogas e seus parceiros. No mesmo critério estão ainda as mulheres com DST, as de baixa renda e usuárias do serviço de atenção à saúde da mulher que tenham dificuldade em negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro.
O governo federal é responsável atualmente por 90% do total de preservativos distribuídos no Brasil, enquanto o Estado garante a contrapartida de 10%.
Como ter acesso
A exemplo do preservativo masculino, para a mulher ter acesso ao feminino, basta comparecer a qualquer unidade de saúde, a partir da próxima semana e qualquer enfermeira orienta sobre o uso.
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