Mesmo oferecendo um reajuste de 22% aos médicos, o Governo do Estado não conseguiu pôr fim ao movimento grevista que dura exatos 50 dias. Em uma reunião realizada no Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed) e que contou com a presença dos secretários de Saúde do Estado, Isaú Gerino, e da Administração e dos Recursos Humanos, Álber Nobrega, a categoria resolveu não aceitar a proposta de reajuste salarial e optaram por permanecerem em greve por tempo indeterminado.
O Governo, propôs aos médicos um reajuste de 22%, divididos entre
os meses de fevereiro e setembro de 2013 e fevereiro de 2014. Segundo o Governo com a criação da
Gratificação de Atividade Médica o impacto anual nos cofres do Estado seriam superior a R$ 27
milhões. Apenas em 2011, a categoria dos médicos do Estado foi
contemplada com um aumento de 31% e, em relação a maio de 2011, os
profissionais já obtiveram um ganho de 11%.
Outro ponto de destaque na proposta do Governo foi em relação a adoção de tabela remuneratória da Lei Complementar 323/10, a qual irá
incorporar a gratificação de alta complexidade para 427 médicos, com
implantação gradual entre julho e dezembro do corrente ano. A ação
reflitiria no pagamento de R$ 16.794.887,92 por ano.
Enquanto o impasse continua muitos pacientes sofrem com a falta de médicos nos principais hospitais do Estado, dessa vez o Governo do Estado ofereceu uma proposta boa, mas não suficiente para a categoria.
Por: Rodrigo Klyngerr
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