O caos na rede estadual de saúde vem tomando destaque nos noticiários de maior circulação do Estado e principalmente entre à população que utilizam os serviços da saúde pública. Na edição de hoje (1º) do jornal Tribuna do Norte, a greve crise enfrentada pelo Hospital Walfredo Gurgel que é o maior hospital do Estado e referência no tratamento de pacientes politraumatizados no Rio Grande do Norte, causam espanto e muita idignação pelo descaso que o Governo do Estado vem tendo quando a questão é saúde.
Na matéria foram apontadas diversas dificuldades no HWG, desde a quebra de dois dos quatro elevadores do hospital ao acúmulo de lixo hospitalar e comum enfrentado na unidade hospitalar. No caso dos elevadores a reportagem chegou à flagrar um maqueiro transportando dois cadáveres para o necrotério pela parte externa do hospital.
A crise no Hospital Walfredo Gurgel nunca foi vista por funcionários que trabalham alí por anos, um auxiliar de manutenção que não quis se identificar à reportagem declarou que em 25 anos de serviços prestados ao HWG isso nunca havia acontecido antes, nesse caso o funcionário referia-se ao acúmulo de lixo.
Outro que vem sendo penalizado pelo descaso estadual é o Hospital Infantil Varela Santiago, que está sofrendo com a falta de repasses por parte do Governo do Estado. O Governo do Estado acumula um dívida para com o hospital estimada em R$
865 mil - sendo R$ 500 mil do convênio e R$ 365 mil de repasses do
programa de doação de notas fiscais. Segundo a reportagem desses recursos restam aproximadamente R$ 245 mil que não foram pagos ainda nas gestões dos ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza (ambos do PSB).
A atual gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e que por ironia do destino é pediatra de formação, vem fazendo constantes atrasos nos repasses, fazendo com que o hospital que presta relevantes serviços aos norte-riograndenses suspenda por diversas vezes seus serviços.
O descaso com a saúde pública por gestores como Wilma, Iberê e agora Rosalba, tem deixado sequelas na população que em alguns casos são irreversíveis.
Por: Rodrigo Klyngerr
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