Incompetência de gestão deixa recursos de R$ 9 milhões parados na conta da Sesap

Recursos que deveriam ser investidos na reforma e ampliação do Hospital da Polícia Militar em Natal estão parados na conta da Sesap. Foto: Emanuel Amaral

Pasmem com esta notícia, recursos na ordem de R$ 9 milhões de reais oriundos do Ministério da Saúde para reforma e aquisição de equipamentos para o Hospital Coronel Pedro Germano, da Polícia Militar, estão parados na conta da Sesap (Secretaria Estadual da Saúde Pública) desde 2012.

O Hospital da Polícia está em obras desde 2009 e suas obras estão paralisadas por falta de pagamento, sim isso mesmo, falta de pagamento e aguardando o início do processo licitatório para aquisição de equipamentos e da central de ar condicionado. Essa é a clara demonstração da incompetência estadual em gerir recursos públicos. 

Na última segunda-feira (31) a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) adulto foi fechada pela Sesap, transferindo os profissionais locados na unidade para o Hospital Walfredo Gurgel, no claro jeitinho de cobrir um santo, descobrindo o outro.

Quando a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) esteve em Brasília para conquistar os recursos, foi cantado aos quatro cantos do Estado que o serviço de cirurgias ortopédicas seria ofertado pela unidade hospitalar, mas isso ficou só na famosa promessa política.

A Sesap negou que os recursos de R$ 9 milhões estejam parados, o secretário Luiz Roberto Fonseca, informou em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, que o processo de licitação para aquisição dos equipamentos está em fase de conclusão. “Já realizamos o empenho do material que será adquirido. A quantidade de equipamentos é muito grande. Mas estamos trabalhando na licitação e o processo está em fase de conclusão”, disse.

A realidade é que o Hospital da Polícia Militar é de extrema importância e está abandonado como tantas outras obras iniciadas pela gestão passada e não acompanhadas pela gestão atual.

Verba há o que não há é o compromisso dos gestores em realizarem de forma correta essas obras, e o nome disso é incompetência administrativa.

*Por: Rodrigo Klyngerr