Marina Silva pretende usar de artifícios políticos para pressionar fim de acordão entre PSB e PMDB no Rio Grande do Norte. Foto: Arquivo |
A ex-senadora e uma das surpresas nas eleições de 2010, Marina Silva (REDE Sustentabilidade) utilizou sua página pessoal no Twitter para criticar a aliança formada entre PSB e PMDB no Rio Grande do Norte.
Durante o post Marina classificou como manutenção da velha política o acordão. A REDE que ainda não é considerado um partido, pois ainda não foi aprovado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fez uma aliança com o PSB de Eduardo Campos, ex-governador do Pernambuco, para o pleito de outubro próximo.
O desejo de Eduardo era que o PSB tivesse candidatura própria para o Governo do Estado com a candidatura da vice-prefeita de Natal e ex-governadora Wilma de Faria, mas Wilma convenceu ao presidente nacional de sua legenda que o melhor era ela disputar a única vaga do Senado do Estado e apoiar a candidatura de Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao Governo.
Eduardo Campos e Henrique Alves tiveram um encontro há dois dias atrás, onde Campos deu as bênçãos da união aqui no Rio Grande do Norte.
A REDE Sustentabilidade emitiu uma nota repudiando a união entre PSB e PMDB e que irá lutar a todo o custo para inviabilizar a já firmada aliança.
Veja a nota da REDE Sustentabilidade sobre aliança entre PSB-PMDB no Rio Grande do Norte na íntegra
O Grupo de Trabalho Executivo da Rede Sustentabilidade do Rio Grande do Norte vem a público manifestar sua discordância com uma possível aliança do PSB com o PMDB, através de chapa que apresentaria o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) como pré-candidato ao governo do estado e a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), como candidata ao Senado.
Consideramos que qualquer aliança para o Rio Grande do Norte deve ter como base as diretrizes programáticas lançadas pela Aliança Nacional PSB-REDE e um projeto de desenvolvimento sustentável para o estado.
Consideramos também que o grupo liderado pelo sr. Henrique Eduardo Alves, que está em seu 11º mandato consecutivo como deputado federal, representa a continuidade dos problemas que assolam o estado do Rio Grande do Norte, secularmente governado por essa oligarquia que, mais uma vez, se lança à retomada do poder, ignorando propositalmente sua responsabilidade na construção do atual cenário de inércia na administração pública potiguar, representado pela precariedade da saúde, da educação, da segurança e das condições de emprego ao trabalhador rural e urbano, além do agravamento da qualidade do meio ambiente nas cidades e no campo.
Nesse sentido, a Rede Sustentabilidade RN, em conjunto com a Direção Nacional, declara publicamente que não concorda com essa presumida aliança e que irá realizar todos os esforços políticos para que ela não se viabilize.
O Rio Grande do Norte necessita de outro caminho que recupere a autoestima do nosso povo e coloque o estado no caminho da Nova Política e de um novo modelo de desenvolvimento.
*Por: Rodrigo Klyngerr
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