Henrique Alves tenta desqualificar denúncia e afirma que tudo não passa de manipulação eleitoral. Foto: O Jornal de Hoje |
O fim de semana não foi nada agradável para o presidente da Câmara dos Deputados e candidato ao Governo do RN, Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Henrique viu seu nome estampado nas páginas da principal e mais importante revista do país, a Veja, só que não para elogiá-lo e sim o envolvendo em mais um escândalo de corrupção.
Segundo Veja, Henrique Alves teria sido beneficiado no esquema de corrupção da Petrobras, maior estatal do país. As denúncias partiram do ex-diretor Paulo Roberto Costa que resolveu abrir o jogo protegido pelo benefício da delação premiada.
“Henrique era beneficiário no esquema de corrupção da Petrobras”, revelou o ex-diretor em um dos seus depoimentos à Polícia Federal e publicado na reportagem da Veja.
Henrique Alves através de sua assessoria emitiu nota negando ter recebido dinheiro de Paulo Roberto e tratou a denúncia como insinuações. "Nunca pedi nem recebi quaisquer recursos por meio do senhor Paulo Roberto Costa. As insinuações publicadas pela revista Veja, de forma genérica e sem apresentar evidências sobre o meu nome, não podem ser tomadas como denúncia formal nem fundamentada", disse em trecho da nota.
A nota assinada por Henrique Alves termina insinuando manipulação eleitoral por parte de adversários que não tem compromisso com a verdade. "Peço a todos que fiquem atentos à manipulação do episódio na campanha eleitoral, por candidatos sem respeito pela verdade dos fatos", encerrou sem mais esclarecimentos.
Outros nomes do PMDB como o do presidente do Senado, Renan Calheiros, do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e da atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney, foram citados pelo ex-diretor e delator do Petrolão (uma espécie de mensalão da Petrobras).
Além do PMDB o PT e PP teriam sido beneficiados com o esquema de corrupção.
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