O Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde) decidiram encerrar a greve dos servidores estaduais iniciada na última segunda-feira (8) como forma de tentar abrir diálogo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
A suspensão da greve atinge as unidades hospitalares de responsabilidade do Estado, mas a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) permanecerá no movimento grevista.
O Sindsaúde exige a retirada da ação judicial que pede a ilegalidade da greve por parte do Governo do Estado e que os pontos dos servidores não sejam cortados.
Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte o secretário da Sesap, Luiz Roberto Fonseca, disse que a secretaria sempre esteve aberta para o diálogo com o sindicato e os servidores. “A prova disso é que na semana passada recebemos representantes do Sindsaúde para uma conversa. O fim do diálogo foi decretado pelo sindicato quando eles optaram pela greve. O que os servidores não entendem é que algumas das pautas como atraso do décimo terceiro não estão nas mãos da secretaria. Tudo que nós fizemos foi dentro da moralidade, legalidade e necessidade da população", disse.
O Sindsaúde acusa o Governo do Estado de reduzir cerca de R$ 100 milhões os recursos da saúde e que este seria um dos principais motivos que levaram a categoria deflagrar o movimento grevista.
A explicação da permanência da greve por cerca de 60 servidores da Unicat é de que a medida de contenção de despesas imposta pelo Governo do Estado teria prejudicado a unidade de forma mais abrangente.
Sobre a insatisfação dos servidores da Unicat Luiz Roberto Fonseca foi bem claro e afirmou que as medidas tomadas não serão revistas pela secretaria. "Detectamos com a adoção do ponto eletrônico que não havia cumprimento da carga horária no local. O que a gestão fez foi oficializar o que já era praticado. Em escala administrativa não existe vale alimentação. A secretaria não vai voltar atrás, defendemos interesses da coletividade”, declarou o secretário.
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