Após a Câmara Municipal de Natal aprovar revogação no aumento das passagens de ônibus da cidade, a Prefeitura do Natal emitiu nota à população explicando os reais motivos que levaram o Executivo da capital potiguar à conceder o aumento nas tarifas.
Na nota o Executivo lamentou e considerou que a Câmara e seus vereadores "exorbitaram de suas prerrogativas e atribuições legislativas". A proposição para revogação na tarifa de ônibus concedida pela Prefeitura do Natal foi do vereador e candidato à reeleição Júlio Protásio (PSB).
Vejam a nota na íntegra
COMUNICADO À POPULAÇÃO
A respeito da decisão da Câmara Municipal de Natal de aprovar decreto legislativo revogando ato legal do Município de promover o realinhamento da tarifa de transporte público, a Prefeitura Municipal do Natal, em respeito à população, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1) A Prefeitura lamenta profundamente que a Câmara Municipal, de uma forma inédita e nunca antes vivenciada no Município, tenha decidido revogar um ato legal e legítimo do Município que é titular da permissão do sistema de transporte e tem a obrigação de zelar pela oferta do serviço à população;
2) Como permitente do sistema de transporte, a Prefeitura, no cumprimento do seu dever, efetuou realinhamento da tarifa, após 18 meses, para evitar o desequilíbrio econômico-financeiro das empresas permissionárias e levando em conta dois reajustes salariais da categoria dos rodoviários e aumento dos insumos que compõem a planilha tarifária;
3) A Prefeitura entende que a Câmara exorbitou de suas prerrogativas e atribuições legislativas, revogando um ato que é de competência exclusiva do Poder Executivo Municipal;
A respeito da decisão da Câmara Municipal de Natal de aprovar decreto legislativo revogando ato legal do Município de promover o realinhamento da tarifa de transporte público, a Prefeitura Municipal do Natal, em respeito à população, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1) A Prefeitura lamenta profundamente que a Câmara Municipal, de uma forma inédita e nunca antes vivenciada no Município, tenha decidido revogar um ato legal e legítimo do Município que é titular da permissão do sistema de transporte e tem a obrigação de zelar pela oferta do serviço à população;
2) Como permitente do sistema de transporte, a Prefeitura, no cumprimento do seu dever, efetuou realinhamento da tarifa, após 18 meses, para evitar o desequilíbrio econômico-financeiro das empresas permissionárias e levando em conta dois reajustes salariais da categoria dos rodoviários e aumento dos insumos que compõem a planilha tarifária;
3) A Prefeitura entende que a Câmara exorbitou de suas prerrogativas e atribuições legislativas, revogando um ato que é de competência exclusiva do Poder Executivo Municipal;
4) A Prefeitura tomou sua decisão com
base em planilha do custo tarifário e de parecer técnico elaborado por
técnicos da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana que estão à
disposição dos Senhores Vereadores e de toda a população natalense;
5) A Prefeitura sempre teve interesse em rediscutir o valor e o custo da tarifa de transporte em Natal, tendo tomado a iniciativa de promover concorrência pública, inédita na história do Município. Tal licitação depende, agora, de lei autorizativa a ser aprovada pela Câmara e que aguarda a apreciação dos Senhores Vereadores;
6) A Prefeitura entende que caberá a quem se julgar prejudicado pela decisão da Câmara Municipal o recurso à Justiça, mediadora de conflitos no Estado Democrático de Direito. O Município respeitará a decisão que vier a ser tomada.
Natal, 6 de setembro de 2012
Prefeitura Municipal do Natal
5) A Prefeitura sempre teve interesse em rediscutir o valor e o custo da tarifa de transporte em Natal, tendo tomado a iniciativa de promover concorrência pública, inédita na história do Município. Tal licitação depende, agora, de lei autorizativa a ser aprovada pela Câmara e que aguarda a apreciação dos Senhores Vereadores;
6) A Prefeitura entende que caberá a quem se julgar prejudicado pela decisão da Câmara Municipal o recurso à Justiça, mediadora de conflitos no Estado Democrático de Direito. O Município respeitará a decisão que vier a ser tomada.
Natal, 6 de setembro de 2012
Prefeitura Municipal do Natal
Por: Rodrigo Klyngerr
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