Comissão quer a nulidade de exame que reprovou 80% de aprovados em concurso da PM. Foto: (Eduardo Maia) |
“A preocupação maior hoje da sociedade do Rio Grande do Norte é com a segurança pública. Além de ser tido um equívoco desclassificar de forma exagerada 489 candidatos em exames psicológicos, que não estavam incluídos no edital do concurso, a Polícia Militar está necessitando aumentar o seu efetivo”, afirmou o presidente da Comissão de Saúde, deputado Álvaro Dias (PMDB), que assina o documento.
A Comissão solicita ainda a republicação do edital 0005/2015, com a reabertura do prazo recursal a partir da expedição dos respectivos laudos com a fundamentação do Código Internacional de Doenças (CID), garantindo-se o princípio da recorribilidade.
Antes da elaboração do documento, a Comissão de Saúde, que além de Álvaro tem como membros os deputados médicos Getúlio Rego (DEM) e Albert Dickson (PROS), realizou uma reunião extraordinária no plenário da Assembleia Legislativa, contando com a participação do tenente coronel Silvério Monte, presidente da comissão médica do concurso da Polícia Militar.
O oficial da PM fez uma explanação sobre os procedimentos adotados no concurso e considerou “uma temeridade não realizar o teste psicológico que faz a avaliação sobre as condições necessárias para o exercício do cargo”.
Além dos integrantes da Comissão de Saúde, participaram da reunião o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB) e os deputados Ricardo Motta (PROS), Fernando Mineiro (PT), Cristiane Dantas (PCdoB), José Adécio (DEM), Galeno Torquato (PSD) e George Soares (PR) e todos eles, de forma unânime, manifestaram apoio aos concursados.
*Com informações da assessoria da ALRN
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