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| Cinema funciona na esquina da R. da Consolação com a Av. Paulista desde 1943 (Felipe Rau/Agência Estado) |
O proprietário do prédio em que funciona o Cinema Belas Artes, Flávio Maluf, recusou uma nova proposta dos sócios do empreendimento para o valor do reajuste do aluguel do imóvel. Com isso, os donos do cinema confirmaram que fecharão as portas. A última sessão será na próxima quarta-feira, dia 24 de fevereiro.
"Conseguimos um bom patrocinador, sólido, e na segunda-feira (14), fizemos uma nova proposta, para o pagamento de R$ 1 milhão de aluguel por ano. Mas os advogados do Flávio Maluf me ligaram há pouco dizendo que não, não tem mais conversa”, diz André Sturm, dono da produtora Pandora, um dos sócios do Cine Belas Artes.
“Estou muito triste. Sinceramente, fizemos de tudo para evitar o fechamento, nossa oferta foi muito expressiva, mas eles simplesmente encerraram as negociações”, acrescentou Sturm.
O dono do prédio onde fica o cinema, localizado na Rua da Consolação, no Centro de São Paulo, pediu R$ 150 mil por mês de aluguel. Até dezembro, os sócios pagavam R$ 63 mil pelo prédio. Pela nova proposta apresentada, o valor mensal pago pelos sócios ficaria em R$ 85 mil.
A última alternativa para a manutenção no atual local pode ser o tombamento do prédio, que está em análise desde janeiro pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
“Se for tombado, os donos do imóvel poderão nos procurar para voltarmos para lá. Vamos esperar o fim do processo, até março, para decidir se o Belas Artes irá para outro local”, afirma Sturm.
Para encerrar as sessões diárias do cinema, a Pandora e a O2 Filmes preparam um evento especial. “Não vou simplesmente apagar as luzes e encerrar as atividades. Vou fazer uma festa para marcar São Paulo”, diz Sturm.
A última alternativa para a manutenção no atual local pode ser o tombamento do prédio, que está em análise desde janeiro pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
“Se for tombado, os donos do imóvel poderão nos procurar para voltarmos para lá. Vamos esperar o fim do processo, até março, para decidir se o Belas Artes irá para outro local”, afirma Sturm.
Para encerrar as sessões diárias do cinema, a Pandora e a O2 Filmes preparam um evento especial. “Não vou simplesmente apagar as luzes e encerrar as atividades. Vou fazer uma festa para marcar São Paulo”, diz Sturm.
*Com informações do G1, em São Paulo
*Site: www.g1.com.br
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