Na tarde desta terça-feira (10) durante sessão na Câmara Municipal de Natal, a Prefeitura mandou o secretário municipal de Administração e Gestão Estratégica de Natal (Segelm), Dionísio Gomes, e um grupo da Falconi para explicarem aos vereadores a reforma administrativa prometida pelo prefeito Carlos Eduardo Alves, desde o início de sua gestão.
Na apresentação foi exposto uma economia anual de R$ 9,5 milhões de reais, com a extinção de 212 cargos comissionados, porém para a extinção desse cargos haverá a extinção de três secretaria, dentre ela a Secretaria Municipal da Mulher, criada na gestão da ex-prefeita Micarla de Sousa.
A extinção da Semul foi questionada e muito criticada pelos 28 vereadores presentes no plenário. "Não dá para aceitar a extinção da Secretaria da Mulher, isso é um retrocesso", questionou Rafael Motta. Dionísio Gomes disse que só serão extintos os espaços físicos das secretarias, e afirmou que a Semul será transformada em uma Coordenadoria da Mulher, um tipo de secretaria adjunta.
Outro questionamento levantado pelo vereador Chagas Catarino (PROS) foi em relação aos recursos federais existentes na Semul. "Esses recursos continuam ativos para a pasta, pois teremos a Coordenadoria da Mulher, uma espécie de secretaria adjunta, que será gerida pela Semtas (Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social", explicou Dionísio.
A Serig ( Secretaria Institucionais e Governanças Solidária) e a Empresa de de Segurança Alimentar e Nutricional (Alimentar) também serão extintas. A Ouvidoria do Município passará a ser uma secretaria adjunta da Controladoria Geral do Município.
As nomenclaturas de duas secretarias modificadas na gestão passada, devem voltar a ser como eram antes. A Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana) voltará a ser conhecida como STTU (Secretaria de Transportes Urbanos) e a Semopi (Secretaria Municipal de Obras Públicas) voltará a ser chamada de Semov (Secretaria Municipal de Obras e Viação).
*Por: Rodrigo Klyngerr
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