A decisão da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, de decretar intervenção na petroleira YPF e expropriar 51% de participação da espanhola Repsol na companhia recebeu ontem apoio do governo brasileiro. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que se reúne nesta sexta-feira em Brasília com o ministro de Planejamento argentino, Julio De Vido, afirmou se tratar de uma questão de soberania e descartou reduzir a presença da Petrobras no País vizinho.
Lobão disse ainda não acreditar que os ativos da brasileira na Argentina também possam ser nacionalizados. "Reconheço que os países têm a sua soberania e podem decidir do modo que bem entenderem", afirmou Lobão. "Não creio que haja qualquer problema fundamental com a Petrobras na Argentina. Não vejo nenhuma motivação especial para isso, mas, se essa for uma política do governo da Argentina, nós não teremos também nada a reclamar."
O Brasil e seus investimentos na Argentina devem ser poupados no conflito que o governo de Cristina Kirchner comprou com a Espanha e a União Europeia após a expropriação de 51% da participação acionista da Repsol na YPF, segundo fontes brasileiras ouvidas pela Agência Estado. "Estão comprando uma briga que vai ter consequências, mas devem poupar o Brasil", disse uma fonte. A avaliação é que o governo argentino está disposto a pagar o custo político no exterior, mas ponderado com a preocupação de não avançar sobre ativos do principal sócio comercial, ou seja, o Brasil.
A presidente da Petrobras, Graça Foster, que também participará dos encontros em Brasília, informou ter agendado uma série de reuniões internas, que começaram na segunda-feira e se estenderão até amanhã, para avaliar o quadro no país vizinho.
Em evento no Rio do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), a executiva preferiu manter a postura diplomática e não arriscou avaliações sobre a estratégia adotada pelo governo de Cristina Kirchner.
Graça disse desconhecer a pauta do encontro que terá em Brasília, segundo ela já marcado desde março e desvinculado do evento desta semana.
O governo argentino afirmou que não vai pagar o valor de US$ 10,5 bilhões que a Repsol pede pela expropriação de 51% de suas ações na YPF.
O presidente da Repsol, Antonio Brufau, criticou a decisão da Argentina de expropriar a unidade local da companhia e descreveu a atitude como parte de um esforço para encobrir a rápida deterioração da economia do país e a política energética insustentável.
O governo de Cristina Kirchner interveio na YPF na segunda-feira e prometeu aprovar uma lei para expropriar 51% da companhia, que corresponde a mais da metade da produção diária de hidrocarbonetos da Repsol. A empresa espanhola tem 57,4% de participação na YPF.
Lobão disse ainda não acreditar que os ativos da brasileira na Argentina também possam ser nacionalizados. "Reconheço que os países têm a sua soberania e podem decidir do modo que bem entenderem", afirmou Lobão. "Não creio que haja qualquer problema fundamental com a Petrobras na Argentina. Não vejo nenhuma motivação especial para isso, mas, se essa for uma política do governo da Argentina, nós não teremos também nada a reclamar."
O Brasil e seus investimentos na Argentina devem ser poupados no conflito que o governo de Cristina Kirchner comprou com a Espanha e a União Europeia após a expropriação de 51% da participação acionista da Repsol na YPF, segundo fontes brasileiras ouvidas pela Agência Estado. "Estão comprando uma briga que vai ter consequências, mas devem poupar o Brasil", disse uma fonte. A avaliação é que o governo argentino está disposto a pagar o custo político no exterior, mas ponderado com a preocupação de não avançar sobre ativos do principal sócio comercial, ou seja, o Brasil.
A presidente da Petrobras, Graça Foster, que também participará dos encontros em Brasília, informou ter agendado uma série de reuniões internas, que começaram na segunda-feira e se estenderão até amanhã, para avaliar o quadro no país vizinho.
Em evento no Rio do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), a executiva preferiu manter a postura diplomática e não arriscou avaliações sobre a estratégia adotada pelo governo de Cristina Kirchner.
Graça disse desconhecer a pauta do encontro que terá em Brasília, segundo ela já marcado desde março e desvinculado do evento desta semana.
O governo argentino afirmou que não vai pagar o valor de US$ 10,5 bilhões que a Repsol pede pela expropriação de 51% de suas ações na YPF.
O presidente da Repsol, Antonio Brufau, criticou a decisão da Argentina de expropriar a unidade local da companhia e descreveu a atitude como parte de um esforço para encobrir a rápida deterioração da economia do país e a política energética insustentável.
O governo de Cristina Kirchner interveio na YPF na segunda-feira e prometeu aprovar uma lei para expropriar 51% da companhia, que corresponde a mais da metade da produção diária de hidrocarbonetos da Repsol. A empresa espanhola tem 57,4% de participação na YPF.
*Com informações da Agência Estado
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