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Malala Yousafzai posa com a medalha e o diploma do Prêmio Nobel da Paz em Oslo nesta quarta-feira (10) (Foto: Suzanne Plunkett/Reuters) |
O indiano Kailash Satyarthi e a paquistanesa Malala Yousafzay receberam formalmente nesta quarta-feira (10) o prêmio Nobel da Paz de 2014 dado aos dois em outubro por "sua luta contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação".
Uma jovem e um homem, uma paquistanesa e um indiano, uma muçulmana e um hindu, ambos símbolos do que o mundo necessita: mais unidade, mais fraternidade entre as nações”, disse o presidente do comitê do Nobel, Thorbjoern Jagland, antes da entrega do prêmio.
A cerimônia aconteceu em Oslo, na Noruega. Os dois receberam a medalha dourada e o diploma do prêmio Nobel. Familiares dos dois premiados estavam presentes.
Satyarthi, de 60 anos, é um ativista de direitos das crianças na Índia e a menina Malala sobreviveu a uma tentativa de assassinato dos talibãs em 2012 por sua militância a favor da educação das meninas em sua região natal do noroeste do Paquistão.
Com o prêmio, Malala, de 17 anos, se tornou a mais jovem ganhadora do Nobel, superando o cientista australiano-britânico Lawrence Bragg, que compartilhou o Prêmio de Física com o pai, em 1915, aos 25 anos. Em sua conta no microblog Twitter, Malala disse: "Obrigada por todo apoio e amor".
Depois de receber tratamento médico intensivo, Malala se mudou para o Reino Unido. Em 2013, ela recebeu o prêmio Sakharov para a liberdade de consciência, concedido pelo Parlamento Europeu.
Malala não estava sozinha quando foi baleada pelos talibãs por ter a ousadia de lutar pela educação. Duas outras meninas também foram atacadas quando iam para a escola de ônibus no Paquistão no dia 8 de outubro de 2012. Malala não se esqueceu delas. As amigas a acompanham na festa do Prêmio Nobel da Paz.
Shazia Ramazan, de 16 anos, e Kainat Riaz, 17, estão unidas no que elas chamam de "Missão Malala", o desafio de chamar a atenção do mundo para o direito de jovem meninas terem a chance de estudar.
*Com informações do G1, em São Paulo
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