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» »Unlabelled » Dilma lança “Cegonha” e põe em dúvida meta social

A presidente Dilma Rousseff admitiu ontem, pela primeira vez, que os quatro anos de seu mandato podem não ser suficientes para erradicar a miséria no País. O combate à miséria foi uma das principais promessas de Dilma durante a campanha eleitoral e ao assumir o governo. A presidente também aproveitou o discurso em Belo Horizonte, ao participar do lançamento da Rede Cegonha, programa de atendimento às gestantes, para minimizar as críticas que ela própria fizera ao sistema público de saúde, na semana passada.

“Temos também um grande compromisso, que é acabar com a miséria no nosso Brasil. Posso não conseguir acabar nos meus quatro anos, mas eu vou insistir tanto nisso, que esse objetivo de acabar com a miséria vai ficar selado nas nossas consciências”, afirmou a presidente. Em seu discurso de posse, em janeiro, Dilma chegou a dizer que a erradicação da miséria, uma “tragédia”, como definiu, seria a prioridade da sua gestão. “Lutarei firme e decididamente para acabar com a miséria no nosso País”, afirmou em fevereiro.

De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2009, o número de pobres (com renda per capita mensal de até R$ 140) no Brasil caiu quase pela metade, entre 2003 e 2009, passando de 30,4 milhões para 17 milhões. Os próprios economistas do governo, no entanto, já diziam ser pouco provável diminuir o número para zero em quatro anos.

Apesar de admitir que talvez não consiga extinguir a miséria no seu governo, Dilma disse achar que o Brasil dará um “salto maior ainda” que o visto nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Os avanços, segundo a presidente, serão consequência da “herança” positiva recebida do antecessor.

Depois de ter feito, na semana passada, críticas indiretas ao Sistema Único de Saúde (SUS), o qual já havia dito ser “incompleto” e ter “falhas”, a presidente afirmou ontem que não se pode ficar “parado, de braços cruzados, olhando para o SUS e falando que ele é bom”. “Agora temos de fazer um esforço para estar à altura do desafio que aqueles que lançaram o SUS, nos anos 1980, tiveram o compromisso com o Brasil. Temos de transformar cada vez mais, a cada dia, o nosso SUS em um grande e em um ótimo sistema de saúde.”

Dilma disse ainda ser importante criticar: “Nós estamos abertos a escutar críticas. Sabemos que só quem escuta pode melhorar. Aqueles que acham que atingiram o mundo perfeito nunca melhoram, nunca dão um passo”. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou a presidente durante a viagem.

A Rede Cegonha, programa do governo federal de atenção às gestantes, pretende estimular o parto normal e a ampliação do número de exames no pré-natal. De acordo com a presidente Dilma Rousseff,  o programa iniciará o atendimento à gestante no primeiro contato com a rede pública de saúde. Prevê até vale-transporte e vale-táxi para o deslocamento da mãe a consultas e exames e à maternidade.

Dilma afirmou que um país pode ser medido pela atenção que dá às mães e aos bebês. Por isso, destinará R$ 9,4 bilhões para a Rede Cegonha. Ela explicou que o objetivo é dar início ao pré-natal o mais cedo possível para dar qualidade de vida à gestante e melhores condições ao parto. Hoje, cerca de 90% das grávidas brasileiras realizam as quatro consultas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é ampliar o número para seis.

Segundo ela, o governo federal ainda vai criar casas da gestante e do bebê, unidades localizadas dentro de maternidades de alto risco. "A mulher pode precisar ficar nessas casas antes do parto, caso não tenha indicação de ficar internada mas precise continuar sendo observada. Elas podem também ser indicadas depois do parto, quando o bebê está em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ou não possa, por nenhum motivo, ir para casa", afirmou.

*Com informações da Agência Estado
*Repórteres: Julia Duailibi e Marcelo Portela

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