Morreu às 14h40 desta terça-feira, 29, o ex-vice-presidente do Brasil, José Alencar, ele tinha 79 anos e lutava contra um câncer no abdômen há mais de 13 anos. Ele havia passado por 17 cirurgias.
Carreira
Independente desde criança, Alencar começou a trabalhar aos sete anos como vendedor em uma loja do pai. Aos 15, já estava de malas prontas para deixar a família e trabalhar como balconista em uma loja de tecidos. Nas palavras de Alencar, “o salário não pagava nem o aluguel de um quarto”.
Aos 17 anos, Alencar refez as malas para trabalhar novamente como vendedor em Caratinga, a 305 quilômetros de Belo Horizonte. No ano seguinte, ele já era um homem financeiramente livre.
Foi em 1949 que seu irmão mais velho, Geraldo Gomes da Silva, lhe emprestou dinheiro para abrir sua própria loja em Caratinga. No dia 31 de março de 1950, "A Queimadeira" era inaugurada.
O comércio vendia de tudo um pouco: guarda-chuva, sapatos, tecidos. Sem muito de onde tirar recursos para a loja crescer, Alencar comia marmita e dormia na própria loja, de acordo com seus próprios relatos.
Em 1953 ele vendeu a loja para abrir outra que comercializava cereais por atacado. Seis anos depois, e Alencar daria o passo decisivo para seu sucesso empresarial: com a morte do irmão Geraldo, em 1959, ele assumiu a empresa de tecidos União dos Cometas. Em 1963, fundou a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas e deu o nome de Wembley Roupas S.A.
Quatro anos mais tarde, foi a vez de se juntar ao deputado Luiz de Paula Ferreira para criar a Coteminas (Companhia de Tecidos Norte de Minas) na cidade de Montes Claros, a 425 quilômetros de Belo Horizonte. Em 1975, ele inaugurava a mais moderna fábrica de fiação do Brasil.
Hoje, a Coteminas se espalha por 11 cidades em Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Argentina. A companhia, dona de quatro marcas, exporta de camisetas a roupões de banho para Estados Unidos, Europa e América do Sul.
Com tanto sucesso nos negócios, Alencar acabou presidente da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) e vice-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o que lhe deu projeção nacional para virar político no começo da década de 1990
Independente desde criança, Alencar começou a trabalhar aos sete anos como vendedor em uma loja do pai. Aos 15, já estava de malas prontas para deixar a família e trabalhar como balconista em uma loja de tecidos. Nas palavras de Alencar, “o salário não pagava nem o aluguel de um quarto”.
Aos 17 anos, Alencar refez as malas para trabalhar novamente como vendedor em Caratinga, a 305 quilômetros de Belo Horizonte. No ano seguinte, ele já era um homem financeiramente livre.
Foi em 1949 que seu irmão mais velho, Geraldo Gomes da Silva, lhe emprestou dinheiro para abrir sua própria loja em Caratinga. No dia 31 de março de 1950, "A Queimadeira" era inaugurada.
O comércio vendia de tudo um pouco: guarda-chuva, sapatos, tecidos. Sem muito de onde tirar recursos para a loja crescer, Alencar comia marmita e dormia na própria loja, de acordo com seus próprios relatos.
Em 1953 ele vendeu a loja para abrir outra que comercializava cereais por atacado. Seis anos depois, e Alencar daria o passo decisivo para seu sucesso empresarial: com a morte do irmão Geraldo, em 1959, ele assumiu a empresa de tecidos União dos Cometas. Em 1963, fundou a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas e deu o nome de Wembley Roupas S.A.
Quatro anos mais tarde, foi a vez de se juntar ao deputado Luiz de Paula Ferreira para criar a Coteminas (Companhia de Tecidos Norte de Minas) na cidade de Montes Claros, a 425 quilômetros de Belo Horizonte. Em 1975, ele inaugurava a mais moderna fábrica de fiação do Brasil.
Hoje, a Coteminas se espalha por 11 cidades em Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Argentina. A companhia, dona de quatro marcas, exporta de camisetas a roupões de banho para Estados Unidos, Europa e América do Sul.
Com tanto sucesso nos negócios, Alencar acabou presidente da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) e vice-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o que lhe deu projeção nacional para virar político no começo da década de 1990
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