O governador reeleito do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), inicia seu segundo mandato no sábado em meio a mudanças no secretariado, mas já indica que manterá o equilíbrio entre técnicos e costuras políticas. Fortalecido pelo sucesso da ocupação policial do Complexo do Alemão, Cabral mantém o foco na segurança, com alterações pontuais para acomodar PT e PDT. O principal nome do PT no segundo mandato de Cabral será o ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Reeleito deputado estadual, ele reassume a Secretaria Estadual do Ambiente, de onde saiu em 2008 para substituir Marina Silva no governo federal. O petista agradou Cabral ao agilizar processos de licenciamento para grandes empreendimentos, alguns questionados pelo Ministério Público.
Outra pasta que será reassumida pelo PT é a de Assistência Social. Festejado como técnico competente, o economista e ex-assessor especial do BNDES Ricardo Henriques terá de passar a cadeira ao deputado estadual Rodrigo Neves (PT), exigência da bancada petista na Assembleia.
Embora seja sociólogo, Neves chega ao cargo tendo como credencial apenas a liderança política ascendente em Niterói. No entanto, ele não representa a mesma ala da ex-ministra Benedita da Silva (PT), eleita deputada federal, que ocupara a secretaria até abril. Henriques deverá ter um cargo no governo do prefeito da capital, Eduardo Paes (PMDB), para quem Cabral quer deixar a ação social (e a conta) nas favelas ocupadas pela polícia.
Policial federal sem laços partidários, José Mariano Beltrame permanece na Secretaria de Segurança com a promessa de manutenção da autonomia para comandar as polícias civil e militar e de mais recursos para formar policiais e tirar do papel a promessa de Cabral de alcançar todas as favelas tomadas por criminosos com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
A meta é ousada, já que só a capital tem mais de uma centena de comunidades sujeitas ao tráfico de drogas e milícias, mas os resultados e a popularidade alcançados por Beltrame o tornaram peça-chave do segundo mandato. Cabral trocou a influência política que os governadores fluminenses sempre gostaram de exercer sobre a segurança por resultados.
Fecha o mandato com mais do que esperava: a midiática retomada do Alemão estava prevista para mais adiante. O cronograma do que o governo chama de “pacificação” vai até 2014, quando a Copa atrairá a atenção mundial para o Rio. Em seguida, vem a Olimpíada de 2016.
Outra pasta que será reassumida pelo PT é a de Assistência Social. Festejado como técnico competente, o economista e ex-assessor especial do BNDES Ricardo Henriques terá de passar a cadeira ao deputado estadual Rodrigo Neves (PT), exigência da bancada petista na Assembleia.
Embora seja sociólogo, Neves chega ao cargo tendo como credencial apenas a liderança política ascendente em Niterói. No entanto, ele não representa a mesma ala da ex-ministra Benedita da Silva (PT), eleita deputada federal, que ocupara a secretaria até abril. Henriques deverá ter um cargo no governo do prefeito da capital, Eduardo Paes (PMDB), para quem Cabral quer deixar a ação social (e a conta) nas favelas ocupadas pela polícia.
Policial federal sem laços partidários, José Mariano Beltrame permanece na Secretaria de Segurança com a promessa de manutenção da autonomia para comandar as polícias civil e militar e de mais recursos para formar policiais e tirar do papel a promessa de Cabral de alcançar todas as favelas tomadas por criminosos com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
A meta é ousada, já que só a capital tem mais de uma centena de comunidades sujeitas ao tráfico de drogas e milícias, mas os resultados e a popularidade alcançados por Beltrame o tornaram peça-chave do segundo mandato. Cabral trocou a influência política que os governadores fluminenses sempre gostaram de exercer sobre a segurança por resultados.
Fecha o mandato com mais do que esperava: a midiática retomada do Alemão estava prevista para mais adiante. O cronograma do que o governo chama de “pacificação” vai até 2014, quando a Copa atrairá a atenção mundial para o Rio. Em seguida, vem a Olimpíada de 2016.
*Fonte: Agência Estado(AE)
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