O Governo do Estado efetuou o pagamento da segunda quinzena de dezembro aos fornecedores do Programa do Leite e garante que a primeira quinzena deste mês será quitada até a próxima sexta-feira. A cada quinzena, são repassados aproximadamente R$ 2,5 milhões para produtores e usinas de beneficiamento do produto. Atualmente, os fornecedores vivem a expectativa da apresentação de um cronograma para o pagamento de uma dívida de R$ 10 milhões, deixada pelo governo passado. O valor diz repeito ao acúmulo de seis quinzenas, entre os meses de setembro e dezembro de 2010.
O diretor de Comunicação da Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc), Marcelo Abdon, conta que o pagamento da segunda quinzena de dezembro – primeira de responsabilidade da atual gestão – foi efetuado durante a semana passada, ao mesmo tempo em que afirma ser esperada para esta semana a apresentação de um cronograma para o pagamento da dívida deixada pela administração anterior.
De acordo com Abdon, após receber o pagamento, os produtores regularizaram o fornecimento do leite às usinas, que são responsáveis pela captação, processamento e entrega do leite aos pontos nos quais há a distribuição para a população. “Alguns produtores vinham fazendo a entrega de forma irregular, mas agora tudo deverá ser normalizado”, prevê.
O presidente do Sindicato dos Produtores de Leite, Carne e Derivados (Sinproleite), Lirani Dantas, confirma o pagamento da segunda quinzena de dezembro foi realizado e o início da regularização no fornecimento. Além disso, ele diz que os produtores começam 2011 com a esperança de desenvolver a atividade sem as dificuldades enfrentadas ao longo do ano passado. “Com o pagamento sendo feito em dia e a previsão de um bom inverno, os produtores têm novas perspectivas para dar continuidade à nossa atividade”, ressalta Dantas.
Atrasados
A forma pela qual o Governo do Estado irá quitar a dívida de R$ 10 milhões, deixada pela gestão anterior, deveria ter sido discutida no final do mês passado, de acordo com o que foi definido no início de janeiro, entre o titular da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Betinho Rosado, e fornecedores do Programa do Leite. Na ocasião, o secretário estadual de Agricultura sugeriu que o pagamento do débito fosse efetuado em 12 meses, mas os produtores e usineiros consideraram um intervalo muito longo de tempo.
Dessa forma, foi marcado o novo encontro e como isso não virou realidade em janeiro, os fornecedores esperam que a reunião ocorra até a próxima sexta-feira.
Beneficiários passam um mês sem receber o leite
Uma das responsáveis pela distribuição do leite nos dois postos que funcionam na Escola Estadual Maria Queiroz, Ana Cristina Alves, afirma que parte dos beneficiários passou um mês sem ter acesso ao leite. No local, situado no bairro de Felipe Camarão, o produto é entregue para 1.165 pessoas, das quais 535 passaram o primeiro mês do ano sem ter acesso ao leite. “Mas recebemos a promessa de que o fornecimento será regularizado amanhã”, afirma.
Ana Cristina conta que muitas pessoas chegavam na escola e se queixavam bastante, por não poderem receber o leite. “Elas não entendiam que o fornecimento é realizado a partir de duas usinas diferentes e achavam que se o leite chegava para uma parte, tinha que ter para todo mundo”, explica.
Na escola Maria Queiroz, a entrega é realizada entre as 4h e 7h30 das segundas, quartas e sextas-feiras. Por semana, cada beneficiário recebe sete litros de leite e como 535 pessoas não tiveram acesso ao produto ao longo de um mês, 14.980 litros de leite deixaram de ser entregues através de um dos dois postos de distribuição que funcionam no estabelecimento de ensino.
Apesar da realidade mostrada por Ana Cristina Alves, o titular da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) afirma que o fornecimento se manteve, mesmo com o atraso do pagamento aos fornecedores. “Pelo menos ao meu conhecimento, não chegou a informação de atraso ou suspensão na entrega de nenhuma dos postos de distribuição”, afirma o secretário Luiz Eduardo Carneiro Costa.
De acordo com Abdon, após receber o pagamento, os produtores regularizaram o fornecimento do leite às usinas, que são responsáveis pela captação, processamento e entrega do leite aos pontos nos quais há a distribuição para a população. “Alguns produtores vinham fazendo a entrega de forma irregular, mas agora tudo deverá ser normalizado”, prevê.
O presidente do Sindicato dos Produtores de Leite, Carne e Derivados (Sinproleite), Lirani Dantas, confirma o pagamento da segunda quinzena de dezembro foi realizado e o início da regularização no fornecimento. Além disso, ele diz que os produtores começam 2011 com a esperança de desenvolver a atividade sem as dificuldades enfrentadas ao longo do ano passado. “Com o pagamento sendo feito em dia e a previsão de um bom inverno, os produtores têm novas perspectivas para dar continuidade à nossa atividade”, ressalta Dantas.
Atrasados
A forma pela qual o Governo do Estado irá quitar a dívida de R$ 10 milhões, deixada pela gestão anterior, deveria ter sido discutida no final do mês passado, de acordo com o que foi definido no início de janeiro, entre o titular da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Betinho Rosado, e fornecedores do Programa do Leite. Na ocasião, o secretário estadual de Agricultura sugeriu que o pagamento do débito fosse efetuado em 12 meses, mas os produtores e usineiros consideraram um intervalo muito longo de tempo.
Dessa forma, foi marcado o novo encontro e como isso não virou realidade em janeiro, os fornecedores esperam que a reunião ocorra até a próxima sexta-feira.
Beneficiários passam um mês sem receber o leite
Uma das responsáveis pela distribuição do leite nos dois postos que funcionam na Escola Estadual Maria Queiroz, Ana Cristina Alves, afirma que parte dos beneficiários passou um mês sem ter acesso ao leite. No local, situado no bairro de Felipe Camarão, o produto é entregue para 1.165 pessoas, das quais 535 passaram o primeiro mês do ano sem ter acesso ao leite. “Mas recebemos a promessa de que o fornecimento será regularizado amanhã”, afirma.
Ana Cristina conta que muitas pessoas chegavam na escola e se queixavam bastante, por não poderem receber o leite. “Elas não entendiam que o fornecimento é realizado a partir de duas usinas diferentes e achavam que se o leite chegava para uma parte, tinha que ter para todo mundo”, explica.
Na escola Maria Queiroz, a entrega é realizada entre as 4h e 7h30 das segundas, quartas e sextas-feiras. Por semana, cada beneficiário recebe sete litros de leite e como 535 pessoas não tiveram acesso ao produto ao longo de um mês, 14.980 litros de leite deixaram de ser entregues através de um dos dois postos de distribuição que funcionam no estabelecimento de ensino.
Apesar da realidade mostrada por Ana Cristina Alves, o titular da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) afirma que o fornecimento se manteve, mesmo com o atraso do pagamento aos fornecedores. “Pelo menos ao meu conhecimento, não chegou a informação de atraso ou suspensão na entrega de nenhuma dos postos de distribuição”, afirma o secretário Luiz Eduardo Carneiro Costa.
*Reportagem do site do jornal Tribuna do Norte
*Repórter: Sílvia Ribeiro Dantas
*Site: www.tribunadonorte.com.br
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