Uma sexta-feira (7) agitada em imóveis pertencentes ao deputado estadual, Gilson Moura (PROS). O Ministério Público do Estado (MPE) e a Polícia Militar do Rio Grande do Norte cumpriram, na manhã de hoje, seis mandados de busca e apreensão em pelo menos dois imóveis do deputado.
Gilson Moura é acusado de comandar contrataçães de funcionários fantasmas no Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem/RN) durante gestão de Rychardson Macedo. O caso é investigado pelo Ministério Público Estadual, que deflagrou a Operação Pecado Capital, no dia 12 de setembro de 2011.
Os investigados na Operação Pecado Capital são acusados pelos crimes investigados na operação estão os de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, de lavagem de dinheiro com uso de empresas de comércio de veículos e de alimentos, bem como de fraude a licitações.
No último dia 30, Gilson Moura foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), que pediu através de uma ação, a condenação do deputado por improbidade administrativa pelo mesmo caso. De acordo com o MPF, ele também teria desviado e subtraído valores repassados ao Ipem pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Na denúncia do MPF foi solicitado o afastamento do cargo da Assembleia Legislativa e o bloqueio dos bens de Gilson, que recorreu da decisão e ganhou na Justiça o direito de permanecer no cargo.
*Por: Rodrigo Klyngerr
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