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» »Unlabelled » Iberê afirma que Rosalba Ciarlini receberá o Estado com dificuldades finenceiras

Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte de hoje, o governador Iberê Ferreira de Souza, contou que a governadora eleita Rosalba Ciarlini, receberá o Estado com muitas dificuldades financeiras, grandes obras estruturantes, veja a seguir o trecho da reportagem.

TN: Como é que a governadora eleita Rosalba Ciarlini vai receber o Executivo Estadual? 

A governadora vai encontrar o governo com algumas dificuldades de ordem financeira, mas um estado com algumas obras importantes, estruturantes que estão sendo iniciadas e que ela vai tocar. Ela vai receber um valor aproximado de dois bilhões em obras entre contratadas e licitadas. Algumas estão iniciadas, como por exemplo a do prolongamento da Prudente de Moraes. Eu considero essa uma obra importantíssima e fundamental para o desenvolvimento do Estado. Até dezembro nós vamos deixar esse prolongamento chegando à BR, mas em seis meses é que o governo vai concluir a estrutura, porque tem ainda o viaduto que ainda vai ser feito. Nós temos também a barragem de Oiticica, que é uma obra que foi licitada agora e que está no PAC 2 [Programa de Aceleração do Crescimento] e vai ser praticamente iniciada por ela. Pode ser até que a ordem de serviço seja dada por nós. Essa é uma obra de 240 milhões de reais. É importante do ponto de vista da região do Seridó, do ponto de vista dos recursos hídricos, porque há uma carência e nós vamos depender menos da Paraíba, já que a água vem de lá. E ela vai ter uma dupla função, vai servir como barragem de contenção de cheias e reguladora. Vai trabalhar com a [barragem] Armando Ribeiro Gonçalves para evitar as cheias do rio Açu.

Do ponto de vista financeiro qual o grau de preocupação?

Há preocupações assim como todos os estados, sobretudo os menores do Nordeste. É por isso que hoje você chega em qualquer fórum e os prefeitos e governadores pedem logo a reforma tributária para que haja uma distribuição mais justa com os estados e municípios. Os municípios estão de pires na mão. Essa nossa dificuldade financeira não nasceu agora. Ela vem desde 2008 com a crise mundial e ultrapassou 2009. A partir daí, nós tivemos uma diminuição da receita de mais de 400 milhões de reais. Hoje nós temos o FPE [Fundo de Participação dos Estados], que é praticamente a receita mais importante junto com o ICMS. A previsão dele [do FPE] para este ano foi em função de 2008, então nós vamos chegar a dezembro com 182 milhões a menos do FPE. Por outro lado, no caso dos royalties vamos ter esse ano 32 milhões a menos do que foi a previsão dos royalties de 2009, isso em função do dólar e também levando em consideração que o petróleo tem momento em que a produção está aumentando, mas agora nós estamos em um momento em que a produção diminuiu. Agora está havendo um trabalho e a Petrobrás. Está reiniciando uns trabalhos fortes para a recuperação da nossa produção. Nós fizemos também o Plano de Cargos e Salários, que foram todos eles cumpridos. Isso requer recursos. Tudo que foi aprovado pela Assembleia nós implantamos. Isso significou mais 52 milhões de reais a mais nesses últimos três meses. Mas nós vamos pagar. Por exemplo, na Saúde, tivemos até setembro 42 milhões de ordens judiciais que foram cumpridas, sem que tivéssemos orçamento. São esses tratamentos que as pessoas vão à Justiça que manda fazer e pagar os medicamentos. Fora mais 20 milhões de ordem judicial para pessoal. Então são essas dificuldades que estamos colocando. Do ano passado para cá, quando a ex-governadora [Wilma de Faria] teve essa diminuição de receita, nós tivemos 150 milhões de restos a pagar e pagamos tudo. A nossa dificuldade financeira nesse momento é da ordem de 150 a 200 milhões de reais e nós estamos lutando para ver como conseguimos sanar isso aí.
 
*Trecho da entrevista concedida ao jornal Tribuna do Norte

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