O jornalista Eugênio Bezerra esclareceu em seu blog sobre as perseguições e agressão que vem recebendo do também jornalista Alisson Almeida, no último domingo (28) após terem se envolvido em um incidente na Árvore de natal do Mirassol, os dois foram prestar queixa na Delegacia da Cidade da Esperança, vejam abaixo a versão que Eugênio Bezerra postou em seu blog.
ESTOU SENDO VÍTIMA DE PERSEGUIÇÂO
Achei que não deveria comentar sobre o ocorrido por respeito as pessoas, e por se tratar de algo muito pessoal. Mas como a pessoa responsável por tudo isso resolveu falar e divulgar, me senti na obrigação de expor a minha versão dos fatos, mesmo sabendo que a justiça já acionada por mim é o foro adequado para resolver a questão.No domingo estava trabalhando na praça de Mirassol e me afastei para tirar umas fotos quando o senhor Alisson Almeida chegou do nada e me agrediu. Primeiro verbalmente e depois fisicamente. Chegou gritando e me chamando de bandido e me acusando, por ele ter sido demitido do Jornal de Hoje. Disse que eu era um marginal e mau caráter. Pedi que se afastasse e alertei para que se continuasse com aquilo eu reagiria. Lhe daria um murro. Ele disse: "Dê e você verá as consequencias. Eu acabo com a sua vida seu cachorro vira-lata". Depois disso me empurrou. Como me senti ameaçado e agredido reagi para me defender e dei-lhe um golpe no rosto. Sim eu agredi Alisson em resposta a uma agressão física e verbal do mesmo. Ao contrário do que ele diz e faz assessoria do ocorrido. Essa não foi uma resposta as críticas que por ventura ele tenha feito ou venha fazer ao meu trabalho, ou como agente público ou gestão da qual participo. É uma questão pessoal. Ele me persegue e não é de hoje. É costumeiro na internet, em sites, blogues e até mesmo matérias de jornais, ele me agredi com xingagamentos e apelidos. Nunca respondi nenhuma de suas provocações. Inclusive quando ele era repórter sempre o tratei muito bem mesmo sabendo que ele fazia questão de falar e mentir sobre mim aos quatros cantos.
Outro sim, essa testemunha a que ele se refere é uma invenção. Quando dei soco em resposta a sua agressão física foi que ele chamou o tal amigo/testemunha. portanto não teria como ele ter visto. Fui para meu carro e Alisson me segiu gritando o nome de Mateus que não apareceu. Vocês acham que se esse rapaz tivesse visto algo não teria ido ajudar o amigo?
Sai de lá e não fugi como ele disse. Fui direto para a delegacia prestar queixa ao delegado pelo ataque que sofri. Também me foi recomendado fazer um exame de corpo de delito e o fiz.
Alisson apareceu na delegacia com vários amigos e lá repetiu ao telefone na frente de policiais civis e militares que estavam na delegacia que eu era um bandido. Um policial da PM chegou a adverti-lo que aquilo era crime e pediu para que ele esperasse lá fora para ser chamado para depor ao delegado.
Fomos ouvidos os dois e foi marcada uma audiência com o juiz. Tanto ele quanto eu prestamos queixa um do outro.
Lamento
Lamento que tudo isso tenha chegado a esse ponto. Alisson foi uma pessoa que eu ajudei muito. Um sobrinho meu era seu vizinho e me trouxe o currículo dele alegando que ele escrevia muito bem e que teria que voltar para cidade de Alexandria interrompendo sua faculdade de jornalismo na UFRN. Contratei ele como estagiário. Achava um rapaz brilhante, mas ele sempre se desintendia com a equipe e todos diziam que o protegia. Antes mesmo de se formar passou a ganhar o piso de jornalista. Me falou que tinha se formado e depois descobri que não era verdade. Para ajudá-lo descolava uns "freelas" e muitas vezes ele não tinha sequer o que comer e levava-o para minha casa ou da minha cunhada (sua vizinha) onde se alimentava.
Minha querida mãe, familiares e amigos que me viram ajudando esse rapaz até hoje se perguntam porque ele está fazendo tudo isso comigo. Essa é a mesma pergunta que me faço.
Veio a campanha para prefeito e integrei Alisson na equipe de marketing como um dos redatores e um belo salário. Foi o suficiente para ele se achar o dono da verdade de toda a arrogância que lhe é peculiar. Não mais me atendia e acabou por discutir e brigar com quase toda a equipe até que se desintendeu com a redatora chefe e pediu para sair. Como eu já estava mesmo querendo seu desligamento. Aceitei de pronto.
Alisson tentou voltar para equipe de vários formas e eu não quis. Foi ai que começou a perseguição a minha pessoa. Ele arrumava um emprego em jornal era demitido e me culpava. Foi demitido de vários empregos em comunicação. Foi o bastante na cabeça "doente e perseguidora" desse rapaz para achar que era o responsável pelo seu insucesso. Mas assegura que jamais movi um só esforço para prejudicá-lo.
Se fosse por crítica ao meu trabalho ou a gestão da qual faço parte, eu jamais teria reagido assim. Mas ele agrediu o homem pessoa, o ser humano. Ele agrediu toda a bondade e um pouco da minha crença nas pessoas que precisam de ajuda e tudo que eu fiz para ajudá-lo. Vi nele uma pessoa de muito talento. Mas seu desequilíbrio e falta de bom senso estão matando tudo isso. Lamentável.
Faço uma apelo para que esse rapaz posso se cuidar. Quem conhecê-lo e ler isto. Ajude Alisson a buscar seu caminho e seu equilíbrio. A justiça pedirei exatamente isso que ele possa me deixar em paz para que eu possa seguir o meu caminho.
Eugênio Bezerra
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