sponsor

sponsor

Slider

Imagens de tema por kelvinjay. Tecnologia do Blogger.

Rádio Mega DJ

Pesquisar este blog

Parceiros do Blog RK News

Blog Archive

Rivaldo Júnior Fotografias

Recent in Sports

Home Ads

Recent Tube

Business

Technology

Life & style

Games

Sports

Fashion

» »Unlabelled » Copom eleva taxa de juros a 10,5% ao ano


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, elevar nesta quarta-feira (15) a taxa básica de juros da economia brasileira de 10% para 10,5%. É a maior taxa desde janeiro de 2012, quando saiu de 11% para 10,5%, que vigorou até março.

A alta é a sétima consecutiva, desde abril passado, e ocorre em meio às pressões pelo nível da inflação acima do esperado. Em 2013, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 5,91%, acima do esperado e do valor registrado no ano anterior, frustrando o BC e o objetivo final do governo.

"Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciada na reunião de abril de 2013, o Copom decidiu por unanimidade, neste momento, elevar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 10,5% ao ano, sem viés", informa nota divulgada pelo BC na noite desta quarta.

Segundo o presidente do BC, Alexandre Tombini, a inflação mostrou resistência "ligeiramente acima" do esperado. "Essa resistência da inflação, em grande medida, se deveu à depreciação cambial ocorrida nos últimos semestres (referindo-se à alta do dólar frente ao real), a custos originados no mercado de trabalho, além de recentes pressões no setor de transportes", avaliou.

Metas de inflação

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas, tendo por base o IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Previsão do mercado

O avanço de 0,5 ponto percentual, para 10,5% ao ano, era previsto por alguns economistas. Para eles, o BC vai manter o aperto monetário devido ao resultado do IPCA. Já o mercado financeiro esperava uma alta de 0,25 ponto percentual, segundo Pesquisa Focus da autoridade monetária divulgada na última segunda-feira (13).

Para esses agentes, o patamar de 10,5% ao ano seria alcançado apenas em fevereiro, em nova reunião do Copom - e mantido até dezembro. Para 2015, a perspectiva é que a Selic fique em 11,5%.

O mercado elevou a estimativa para a inflação em 2014 para 6%. Segundo os economistas, os riscos de alta vêm principalmente da valorização do dólar ante o real, por conta das incertezas em relação ao estímulo monetário dos Estados Unidos, além da robustez do mercado de trabalho brasileiro.

Com a decisão desta quarta do Copom, o Brasil se mantém na primeira posição no ranking mundial de juros reais (com 4,25% ao ano) feito pelo MoneYou. Os juros reais são calculados após o abatimento da inflação prevista para os próximos doze meses. Em segundo e terceiro lugares, aparecem a Argentina (3,7% ao ano) e a China (3,41% ao ano).

Fatores que pressionam inflação

Segundo economistas, em 2014 haverá uma pressão maior sobre os chamados "preços administrados" (ônibus interestaduais, energia elétrica, água, planos de saúde e telefonia, entre outros), visto que em 2013 houve crescimento menor com a retenção de alguns reajustes – como as tarifas de ônibus.

A política fiscal, responsável pela condução dos gastos públicos, tem sido outro fator de pressão. Mesmo que o governo escolha ser mais zeloso com o dinheiro público neste ano, não sobra espaço para colaborar com a queda da inflação. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já anunciou que não haverá novas desonerações em 2014.

*Com informações do Fábio Amato, G1 Brasília

«
Next
Postagem mais recente
»
Previous
Postagem mais antiga

Nenhum comentário:

Leave a Reply