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» »Unlabelled » CGU encontra irregularidades em contratos dos Correios

A Controladoria-Geral da União (CGU) informou ontem que encontrou várias irregularidades ao realizar uma auditoria nos contratos firmados entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e a Master Top Linhas Aéreas (MTA). Esses contratos foram ponto central das denúncias que levaram à renúncia da ministra Erenice Guerra da Casa Civil, em setembro do ano passado. Conforme material divulgado pela CGU, os quatro contratos celebrados entre a ECT e a MTA ao longo de 2010, somando R$ 59,8 milhões, apresentaram problemas. A MTA prestava serviços para a Rede Postal Aérea Noturna dos Correios.

Segundo a CGU, uma das irregularidades envolvia o transporte de carga aérea para Manaus. Em um primeiro momento, os Correios mantinham um contrato com a MTA na linha entre São Paulo e Manaus, sob o valor de R$ 1,99 por quilo. Em seguida, os Correios firmaram outro contrato, também com a MTA, na rota entre Brasília e Manaus, ao preço de R$ 3,70 por quilo. O valor que partia da capital da República era maior, apesar da distância e tempo de voo menores, pelo fato de haver menor volume de carga.

Mas a CGU apurou que a ECT chegou a deslocar carga postal de São Paulo para Brasília por caminhão (gastando também com frete terrestre nesse trecho), de onde embarcava os lotes para Manaus, pagando um frete aéreo mais caro - quase o dobro - do que se tivesse feito o embarque diretamente em São Paulo. A Controladoria informa que confirmou um aumento significativo dos volumes de carga embarcados em Brasília para Manaus a partir de junho de 2010, embora no mesmo período tenha ocorrido uma “redução expressiva” da carga enviada de São Paulo para a capital amazonense.

O contrato firmado entre a ECT e a MTA para o trecho Brasília-Manaus previa originalmente um deslocamento de 5 toneladas diárias, mas a CGU verificou que o peso médio transportado foi de 18 toneladas por dia. “A manipulação entre os contratantes fez desaparecer o ganho de escala, que deveria beneficiar a ECT, baixando o preço unitário do transporte”, cita a nota da CGU.

Erenice Guerra ficou à frente da Casa Civil entre março e setembro de 2010. Foi ela que alçou o coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva à direção de Operações dos Correios. O jornal O Estado de S. Paulo mostrou que o mesmo coronel era também o representante da MTA no Brasil e a empresa, na verdade, pertencia a Alfonso Conrado Rey, um empresário argentino que mora em Miami. O coronel, portanto, acumulava o cargo nos Correios e na MTA, que era, por sua vez, contratada pela ECT. Nesse episódio, Israel Guerra, um dos filhos de Erenice, foi acusado de cobrar propina para ajudar a MTA no governo. Ela deixou a Casa Civil sob a pressão dessas denúncias.

*Com informações da Agência Estado

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