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Foto: Waldemir Barreto |
Quem se acostumou a acompanhar as atividades do Senado no noticiário, seja pela internet, pela TV, pelos jornais ou pelo rádio, perceberá, a partir de fevereiro, que muitos novos rostos - e vozes - estarão participando dos debates e das votações em Plenário e nas comissões. Serão 46 novos senadores - uma renovação de 57% em relação à composição do Senado no segundo semestre de 2010.
As eleições de outubro são o principal motivo dessa renovação. Dos 54 senadores eleitos, 32 são estreantes no Senado e outros cinco estão retornando à Casa depois de exercer mandatos em outros cargos. Além disso, nove suplentes começarão a legislatura substituindo os titulares dos mandatos - sete deles em caráter permanente em decorrência da renúncia ou do falecimento do senador eleito.
Em outubro, 28 senadores que encerravam seus mandatos tentaram a reeleição. Destes, 17 conseguiram. Dos outros 37 eleitos, apenas Itamar Franco (PPS-MG), Blairo Maggi (PR-MT), Ivo Cassol (PP-RO), Roberto Requião (PMDB-PR) e João Alberto (PMDB-MA) já foram senadores anteriormente. Todos os demais integrarão o Senado pela primeira vez.
Dentre os 27 senadores cujo mandato se estende até 2015, cinco renunciaram para assumir os governos de seus estados, para os quais foram eleitos em outubro: Raimundo Colombo (SC), Renato Casagrande (ES), Marconi Perillo (GO), Rosalba Ciarlini (RN) e Tião Viana (AC). Com isso, eles serão substituídos pelos seus primeiros suplentes, respectivamente Casildo Maldaner (PMDB-SC), Ana Rita Esgário (PT-ES), Cyro Miranda (PSDB-GO), Garibaldi Alves (PMDB-RN) e Aníbal Diniz (PT-AC).
Outro suplente assume, em caráter definitivo, o mandato deixado pelo titular: Clésio Andrade (PR-MG), que substitui o senador Eliseu Resende (DEM-MG), falecido no começo de 2011. Devem ser contados, ainda, os suplentes João Pedro (PT-AM), Paulo Roberto Davim (PV-RN) e Edison Lobão Filho (PMDB-MA), que deverão substituir os senadores Alfredo Nascimento (PR-AM), que assumiu o Ministério dos Transportes; Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), que se tornou ministro da Previdência; e Edison Lobão (PMDB-MA), que assumiu o Ministério das Minas e Energia.
Lobão e Garibaldi foram reeleitos em outubro e, por isso, devem se afastar temporariamente dos ministérios que comandam a fim de tomar posse no mandato que se estende até 2019, mas logo em seguida retornarão aos postos para os quais foram convidados pela presidente Dilma Rousseff.
Dez suplentes assumem os mandatos
A nova legislatura começa com dez suplentes no exercício do mandato, 12,3% da composição total da Casa, que tem 81 senadores. O número pode parecer alto, uma vez que a eleição do ano passado colocou em disputa dois terços das cadeiras da Casa, mas reduz para menos da metade o número de suplentes que chegaram ao final da atual legislatura como senadores: 22.
Um dos senadores que assumiram como suplentes, Gim Argello (PTB-DF), vem da legislatura anterior. Dos nove restantes, seis assumiram ou assumirão quatro anos de mandato em definitivo, decorrência do falecimento do senador Eliseu Resende (DEM-MG) e da eleição para governador de cinco ex-senadores que estavam no meio de seu mandato, que no Senado tem a duração de oito anos.
Na troca de cadeiras do Senado, há filho que assume o mandato do pai e pai que entra enquanto o filho sai, porém ocupando mandatos diferentes. O senador Edison Lobão Filho (PMDB) deverá substituir, a partir do segundo dia de mandato, o pai, Edison Lobão (PMDB), que já é o ministro de Minas e Energia.
Reeleito em 2010 assim como Edison Lobão, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB), será substituído por seu primeiro suplente no novo mandato, Paulo Roberto Davim (PV). A saída de Garibaldi Alves Filho garante a permanência do PV no Senado.
Enquanto Garibaldi Alves Filho sai, seu pai, Garibaldi Alves (PMDB), assume os quatro anos restantes do mandato da governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM). Garibaldi Alves passa a ser o senador mais velho da Casa, com 87 anos.
Com o retorno do senador Alfredo Nascimento (PT-AM) à pasta dos Transportes, o senador João Pedro (PT-AM) reassumiu o mandato, que já havia exercido durante boa parte da última legislatura, na gestão de Nascimento como ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
*Reportagem do site do jornal Tribuna do Norte
Em outubro, 28 senadores que encerravam seus mandatos tentaram a reeleição. Destes, 17 conseguiram. Dos outros 37 eleitos, apenas Itamar Franco (PPS-MG), Blairo Maggi (PR-MT), Ivo Cassol (PP-RO), Roberto Requião (PMDB-PR) e João Alberto (PMDB-MA) já foram senadores anteriormente. Todos os demais integrarão o Senado pela primeira vez.
Dentre os 27 senadores cujo mandato se estende até 2015, cinco renunciaram para assumir os governos de seus estados, para os quais foram eleitos em outubro: Raimundo Colombo (SC), Renato Casagrande (ES), Marconi Perillo (GO), Rosalba Ciarlini (RN) e Tião Viana (AC). Com isso, eles serão substituídos pelos seus primeiros suplentes, respectivamente Casildo Maldaner (PMDB-SC), Ana Rita Esgário (PT-ES), Cyro Miranda (PSDB-GO), Garibaldi Alves (PMDB-RN) e Aníbal Diniz (PT-AC).
Outro suplente assume, em caráter definitivo, o mandato deixado pelo titular: Clésio Andrade (PR-MG), que substitui o senador Eliseu Resende (DEM-MG), falecido no começo de 2011. Devem ser contados, ainda, os suplentes João Pedro (PT-AM), Paulo Roberto Davim (PV-RN) e Edison Lobão Filho (PMDB-MA), que deverão substituir os senadores Alfredo Nascimento (PR-AM), que assumiu o Ministério dos Transportes; Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), que se tornou ministro da Previdência; e Edison Lobão (PMDB-MA), que assumiu o Ministério das Minas e Energia.
Lobão e Garibaldi foram reeleitos em outubro e, por isso, devem se afastar temporariamente dos ministérios que comandam a fim de tomar posse no mandato que se estende até 2019, mas logo em seguida retornarão aos postos para os quais foram convidados pela presidente Dilma Rousseff.
Dez suplentes assumem os mandatos
A nova legislatura começa com dez suplentes no exercício do mandato, 12,3% da composição total da Casa, que tem 81 senadores. O número pode parecer alto, uma vez que a eleição do ano passado colocou em disputa dois terços das cadeiras da Casa, mas reduz para menos da metade o número de suplentes que chegaram ao final da atual legislatura como senadores: 22.
Um dos senadores que assumiram como suplentes, Gim Argello (PTB-DF), vem da legislatura anterior. Dos nove restantes, seis assumiram ou assumirão quatro anos de mandato em definitivo, decorrência do falecimento do senador Eliseu Resende (DEM-MG) e da eleição para governador de cinco ex-senadores que estavam no meio de seu mandato, que no Senado tem a duração de oito anos.
Na troca de cadeiras do Senado, há filho que assume o mandato do pai e pai que entra enquanto o filho sai, porém ocupando mandatos diferentes. O senador Edison Lobão Filho (PMDB) deverá substituir, a partir do segundo dia de mandato, o pai, Edison Lobão (PMDB), que já é o ministro de Minas e Energia.
Reeleito em 2010 assim como Edison Lobão, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB), será substituído por seu primeiro suplente no novo mandato, Paulo Roberto Davim (PV). A saída de Garibaldi Alves Filho garante a permanência do PV no Senado.
Enquanto Garibaldi Alves Filho sai, seu pai, Garibaldi Alves (PMDB), assume os quatro anos restantes do mandato da governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM). Garibaldi Alves passa a ser o senador mais velho da Casa, com 87 anos.
Com o retorno do senador Alfredo Nascimento (PT-AM) à pasta dos Transportes, o senador João Pedro (PT-AM) reassumiu o mandato, que já havia exercido durante boa parte da última legislatura, na gestão de Nascimento como ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
*Reportagem do site do jornal Tribuna do Norte
*Site: www.tribunadonorte.com.br
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