O leilão para concessão dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Minas Gerais, gerou R$ 20,82 bilhões para o Governo Federal, sendo R$ 19 bilhões pelo terminal carioca e R$ 1,82 bi para o comando das operações na Grande Belo Horizonte. O edital exigia lances mínimos que somavam R$ 5,9 bilhões.
Na disputa pelo Galeão, o consórcio Aeroportos do Futuro, que tem a Odebrecht e Changi, de Cingapura, foi o vencedor. O lance apresentado foi de R$ 19 bilhões, o equivalente a um ágio de 289% sobre o lance mínimo, de R$ 4,828 bilhões.
Já no caso de Confins, foi preciso a disputa oral via viva-voz para decidir quem vai operacionalizar o aeroporto. O consórcio Aerobrasil, composto pela CCR, Flughafen Zurich e Flughafen Munchen, ganhou o leilão pelo valor de R$ 1,82 bilhão, desbancando consórcio Aliança Atlântica Aeroportos. O lance mínimo era de R$ 1,096 bi exigido como lance mínimo.
O prazo de concessão do Galeão é de 25 anos, com possibilidade de uma prorrogação de até cinco anos, enquanto Confins terá 30 anos de prazo, também com possibilidade de prorrogação por mais cinco.
A estimativa da ANAC é que as empresas assumam os aeroportos até março de 2014 e invistam R$ 5,7 bilhões no Galeão e de R$ 3,5 bilhões em Confins em melhorias estruturais. O sistema de concessão é de partilha entre Governo Federal e as empresas, com 51% do controle de cada aeroporto para os vencedores do leilão e 49% para a Infraero.
*Com informação da Tribuna do Norte
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